Variações no comportamento sexual

Minorias sexuais: 6. Travestis

Notas históricas

Como foi explicado no Curso 1, um restrita divisao entre a mulher e o homem nem sempre serve os factos biológicos. Afinal de contas, “diferenças sexuais sao diferenças de grau”. Na realidade, há – e sempre houve – exceções isto é, desenvolvimentos atípicos anatómico e psicológicos.
As reações sociais a estas exceções diferiram muito do período histórico e de uma área geográfica para outra. Algumas sociedades insistiram em standards limitados e definitivos para o vestidos Algumas sociedades insistiram em padrões definidos, estreitos para o vestir e para o comportamento de mulheres e homens e mostraram pouca ou nenhuma aceitação para pessoas que não queriam ou não podiam aceitá-los; outras sociedades acomodaram essas pessoas de alguma forma, dando-lhes um estatuto especial, e outras ainda que simplesmente os aceita, típico ou atípico, como membros plenos.
na verdade há muitas razoes para a não conformidade de géneros. Algumas são biológicas – o corpo da pessoa não está conforme as suas espetativas gerais. Algumas são psicológicas – a pessoa está desconfortável com o género que lhe foi atribuído. Em algumas sociedades, algum “cross dressing” ceremonial é permitdo ou até obrigatório em certas situações – durante o carnaval, em bailes de mascaras, no palco. Finalmente, sabemos que as atitudes sociais podem e mudam ao longo do tempo e assim torna-se muito difícil generalizar. Em todo o caso, o assunto relacionado com sexo e género é demasiado vasto e complexo para lhe podermos dar um tratamento adequado. Será abordado num outro curso. Ainda assim as secções que se seguem dão um breve desenho histórico de alguns aspetos de “cross dressing”.