No entanto, como foi observado na época, apesar da declaração Americana, a escravatura continou nos estados sulistas, a declaração francesa negligenciou os direitos das mulheres, que permaneciam marginalizadas e a declaração da ONU era silenciosa sobre direitos sexuais que, décadas antes, tinha-se tornado uma importante questão social. Na verdade, a primeira Carta Magna dos Direitos Sexuais Humanos já tinha sido proposta em 1930, mas, por causa da crescente ameaça do fascismo, quando da Segunda Guerra Mundial, foi simplesmente esquecida. Quando a ONU emitiu a sua declaração, foi criticada por René Guyon por falhar em proteger os direitos sexuais, que enviou, particularmente, um panfleto impresso a todos os sexólogos que ele conhecia.
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A Declaração da ONU e a sua critica A Declaração Universal da ONU dos Direitos Humanos (1948) foi criticada por René Guyon por falhar na proteção aos direitos sexuais. Aqui mostramos à direita a capa do panfleto “Direitos Humanos e a Negação da Liberdade Sexual” (1951).
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No final, foi deixado a vários grupos sociais pequenos e grandes a emissão das suas próprias declarações de direitos humanos, sexuais e reprodutivos. No presente contexto, a mais importante delas é a Declaração dos Direitos Sexuais adotados em 1999 pela WAS - Associação Mundial de Sexologia (hoje em dia "para a Saúde Sexual"). O texto completo segue no próximo separador.
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