1. Gays e Lésbicas 2

Variações no comportamento sexual

Minorias sexuais: 1. Gays e Lésbicas 2

 

 

Lutadores dos “Direitos de Gays e de Lesbicas” nos EUA
A situação de homens e mulheres homossexuais americanos foi tão má ou pior que os seus comparsas alemães. Eles foram capazes de atingir o status de minoria só depois de muitas décadas de luta por inúmeros indivíduos. Alguns pioneiros importantes são mostrados aqui.

Da esquerda para a direita: 1. Henry Gerber  (1892-1972), nascido na Bavaria, imigrado para os EU antes da I GM. Inspirado pelas tentativas de Magnus Hirschfeld’s na Alemanha, fundou a primeira organização Americana de “direitos gays” em 1924 em Chicago – a Sociedade para os Direitos Humanos. Publicou uma newsletter Amizade e Liberdade, mas foi fechada pelas autoridadesno ano seguinte. 2. Harry Hay (1912-2002), um ativista britanico –nascido americano, que em conjunto com alguns amigos, fundou a Mattachine Foundation, mais tarde a  Mattachine Society em Los Angeles em 1950, sendo a segunda a mais bem sucedida organização em “direitos gays” dos Estados Unidos. O nome “Mattachine” referia-se a uma trupe de dançarinos medievais franceses que atuavam com máscaras sobre a face. Em 1953, a organização começou a publicar One Magazine e em 1955 a Mattachine Review. 3. Phyllis Lyon  (nascido em 1924) e Del Martin (1921-2008), a viver em Sao Francisco, fundaram a primeira organização lésbica nos EUA - The Daughters of Bilitis (As Filhas de Bilitis) em 1955. No ano seguinte a organização começou o seu proprio jornal – The Ladder. O nome “Bilitis” foi inspirado no trabalho do autor frances Pierre Louys, The Songs of Bilitis (1894) supostamente traduzido de um ciclo de camção pela poetisa grega e rival de Sappho.

Os homens homossexuais nunca gozaram direitos iguais nos EUA por causa das “leis sodómicas” americanas. Adicionalmente, tanto homens como mulheres homossexuais eram considerados mentalmente doentes pelos psiquiatras e os lideres religiosos condenavam-nos como pecadores. No entanto, apesar desta tripla desvantagem, o trabalho cansativo dos poucos e mais tarde muitos indivíduos, eventualmente conseguiram organizar uma "comunidade gay e lésbica", que ganhou reconhecimento como uma minoria oprimida. (a palavra “gay” - alegre, feliz e colorido - gradualmente adquiriu o significado adicional de "homossexual” no seculo XX no calão americano. A palavra “lésbica” refere-se à ilha de Lesbos, casa da antiga poetisa grega Sappho que escreveu poemas de amor às suas alunas.)
 A luta americana pelos “direitos gays” inspirou movimentos similares em muitos outros países. Adotando os mesmo slogans e taticas politicas, alguns destes movimentos conseguiram pelo menos alguns dos seus objetivos e, em alguns poucos casos, foram até mais bem-sucedidos que os modelos americanos. Finalmente, em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria revisou o seu manual de diagnostic e removeu a homossexualidade da sua lista de doenças, e em 2003 o Supremo Tribunal Americano ordenou que as leis de sodomia fossem consideradas inconstitucionais. Entretanto, vários lideres religiosos cristãos e judaicos tambem começaram a aceitar gays e lésbicas como membros plenos das suas comunidades. No entanto, ainda hoje nem todas os pedidos por igualdade de direitos foram cumpridas, e o quadro geral permanece irregular: em algumas das grandes cidades americanas, a maior parte da discriminação social desapareceu, mas ela persiste em grande parte do país.

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