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A controvérsia em torno do “método sexual” de Linné indica que o conceito anteriormente estreito ao sexo tinha começado a expandir-se. Abraçara agora não só a feminilidade e masculinidade, mas também o processo de geração e as diversas respostas físicas e psicológicas relacionadas com o mesmo. Assim, nos 150 anos seguintes, um número de expressões novas e cada vez mais específicas foram cunhadas, tendo sidas adaptadas rapidamente a maioria dos idiomas europeus. A língua inglesa reflecte a tendência geral, bem como qualquer um destes. Por exemplo, o “Oxford English Dictionary” lista os seguintes termos, juntamente com as datas subjacentes à primeira utilização na impressão: "relações sexuais" (1799), "função sexual" (1803), "órgãos sexuais" (1828), "desejo sexual" (1836), "instinto sexual" (1861), "impulso sexual" (1863), "acto sexual" (1888) e "imoralidade sexual" (1911). Por outro lado, também, é interessante notar que, por sua vez, muitas destas novas expressões por si só começaram a expandir o seu significado logo depois de terem sidas introduzidas. Por exemplo, o termo “órgãos sexuais”, ao princípio, somente referenciava-se aos órgãos masculino e feminino (i.e., órgãos que têm a ver com o sexo e sua respectiva distinção anatómica). Depois, passado algum tempo, o seu significado tornou-se mais abrangente, mais concretamente o termo adequara-se a órgãos de gratificação erótica (i.e., órgãos que têm a ver com o sexo como uma actividade de prazer). Como resultado, muito em breve, qualquer comportamento que envolvesse a estimulação desses órgãos poderia ser descrito como “sexual”. Por isso mesmo, tornou-se possível falar de comportamento "sexual" entre membros do mesmo sexo, que partilhavam a mesma anatomia básica.
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O multi-volume “Oxford English Dictionary” (OED) lista e define todas as palavras em inglês. Onde indicado, ilustra também as mudanças no seu significado, ao fornecer as citações originais da sua primeira utilização.
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