Comportamento de género

Desenvolvimento do Comportamento Sexual

Fases do desenvolvimento: Adolescência

Comportamento de género

Durante a puberdade, raparigas e rapazes desenvolvem as suas características sexuais secundarias. À medida que as suas diferenças físicas começam a acentuar-se, as suas diferenças psicossociais também se torna substancialmente acentuadas. As raparigas aprendem com os adultos e especialmente com outros grupos dos seus pares, como cultivar a sua feminilidade enquanto os rapazes aprendem a adotar uma “forte” masculinidade que ganha a aprovação dos seus familiares e amigos. Os guiões para o apropriado comportamento de género pode variar em detalhes de uma sociedade para outra, mas todas esperam que as raparigas e rapazes diferenciem pelo seu comportamento. As raparigas começam a vestir-se muito diferentemente, a usar acessórios de moda e diferentes penteados, a aplicar maquiagem, etc. enquanto os rapazes preferem usar uma aparência mais “arrojada”, focando-se no desporto ou tentam de outra forma "provar sua masculinidade" de alguma forma física.
temos que manter em mente uma coisa, que de forma alguma os adolescentes podem ou querem viver de acordo com espectativas. Haverá sempre alguns que não podem ou nao querem seguir as normas. 
Alguns adolescentes parcialmente ou totalmente rejeitam os guiões que lhes são oferecidos. Em retrospetiva, em culturas intolerantes, isto pode levar a confrontações infrutíferas ou a outros problemas. Por exemplo, “marias-rapazes” e “mariquinhas” podem ser acusados ou suspeitos de “tendências homossexuais”, apesar de, na realidade, poderá não ser verdade. Afinal de contas, os aspetos básicos da sexualidade humana, o género e a orientação sexual são independentes umas das outras. Contudo, se estas suspeitas forem verdadeiras, não poderão justificar a discriminação e o ostracismo. Em todos os casos de dificuldade do papel de género, tanto os pais, parentes e professores precisam de ser pacientes e compreensivos. No final, os adolescentes têm que aprender a aceitar-se a si próprios tal como são e esta aceitação tem que ser partilhada com o seu ambiente social.

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