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Importância Espiritual do coito.
Figura erotica do Buda Buddha
China, Dinastia Qing
(1644-1911 A.D.).
Courtesy China Sex Museum, Tongli
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Relação genital é aqui definida como algo que envolve contato sexual entre os órgãos sexuais de duas pessoas.
Os órgãos sexuais são as zonas erógenas mais sensíveis do corpo humano, e para a grande maioria dos homens e mulheres o contato genital é, portanto, a forma preferida de relações sexuais. Além disso, anatomicamente pénis e a vagina são facilmente unidos. De fato, durante a maior parte da história humana, foi só essa união (lat. copulatio) dos corpos masculinos e femininos que fez com que a conceção de uma nova vida humana fosse possível. (Hoje, a mulher também pode engravidar por meio de inseminação artificial.)
Na cultura judaico-cristã ocidental, o sexo tem sido tradicionalmente ligado ao propósito de procriação. Assim, por muito tempo a união do pénis e da vagina foi declarado ser a única forma natural de relação sexual. A estimulação manual ou oral era algumas veze permitida, desde que os parceiros quisessem chegar ao coito. Sem esta intenção, tal contato sexual era considerado pecaminoso. Mais, na maioria dos países ocidentais o pecado também era punível como crime, e no seculo XIX, os psiquiatras descreveram-no doença mental.
Ainda, com o passar do tempo, um número crescente de psiquiatras começou a examinar as hipóteses gerais inquestionáveis sobre a finalidade do comportamento sexual, e, como resultado, já aceitam masturbação e sexo oral como saudáveis e terapêuticos. De acordo com este ponto de vista da sexualidade humana, o sexo não coital, como tal, não precisa causar preocupação em ninguém, desde que satisfaça os parceiros envolvidos. Há, é claro, todas as razões para acreditar que a relação sexual genital nunca vai se tornar impopular. No passado, sempre foi a forma preferida do ato sexual para a maioria das pessoas, e certamente continuará a ser assim no futuro.
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