Desenvolvimento do Comportamento Sexual

Fases do desenvolvimento: Puberdade

“Resposta Sexual” 1

João Batista e Jesus como crianças Fresco popular na Europa da Arte Renascentista. Pintura de Jos van Cleve (1464-1540).

Entre as idades de um e dois, as crianças começam a explorar os seus corpos. Quando descobrem as várias sensações prazerosas, normalmente também começam a brincar com os seus órgãos sexuais. Por volta dos dois anos de idade, algumas crianças experimentam o orgasmo, e por volta dos cinco anos, quase metade de todas as crianças obtiveram uma experiência deste género. Eles também podem abraçar e beijar outras crianças. Na verdade, se não forem advertidos, podem acariciar e explorar os órgãos sexuais dos seus companheiros, incluindo seus irmãos. De um modo geral, os meninos são mais ativos no que diz respeito a este assunto que as meninas. No entanto, na maioria das vezes este tipo de exploração mútua ("brincar de médico") é motivada pela simples curiosidade sobre o corpo e sobre as suas funções e não tem caráter erótico, no sentido adulto. Isto também se torna verdade quando tentam simular o coito, trocando o papel “ativo” e “passivo”. Isto é, não mais que uma tentativa de aprender algo sobre si próprios ou sobre os outros. Assim, à medida que as crianças vão crescendo, vão adquirindo cada vez mais um prazer “especial” através da estimulação dos seus órgãos, e a sua “brincadeira sexual” com outros tornar-se-á cada vez mais sensual relativamente a outros. Crianças mais velhas podem até “apaixonar-se”, desenvolver paixonetas e formar relações mais estreitas. Os novos “amigos especiais” podem ser do mesmo sexo ou do sexo oposto. Nada disto é necessariamente problemático. É importante que os pais mantenham um laço estreito com os seus filhos e se mantenham confortáveis quando explicam as funções das várias partes do corpo. As crianças que têm cinco anos querem saber “de onde vêm os bebes” e precisam de respostas verdadeiras a muitas outras questões “sexuais”. Ao mesmo tempo, precisam de algum espaço para a experimentação. Assim, com a ajuda de pais compreensivos, as crianças desenvolvem-se gradualmente como seres “sexuais” que ficam prontos para o comportamento erótico.