Um impulso?

Desenvolvimento do Comportamento Sexual

Introdução

Um impulso?

Modelo de Desenvolvimento Sexual de Freud
1. - 3.
: Impulsos parciais de etapas orais, Anais e fálicas. 4. Periodo de latencia. 5. Maturidade Genital, expressão de impulse saudável: Eros, o instinto de vida.

No princípio do seculo XX, Sigmund Freud introduziu um modelo de desenvolvimento sexual que foi aceite durante muitos anos, não só pelos seus colegas psicanalistas e outros especialistas académicos, mas também, de uma forma superficial, pelo público em geral. Hoje em dia, as teorias de Freud já não são populares como antes. Na verdade, a maior parte dos sexologistas abandonaram-nas e usam diferentes modelos para explicar o comportamento sexual humano. Ainda assim, por razoes históricas pode ser útil sumariar pelo menos o ponto de vista de Freud sobre a sexualidade infantil: 

O comportamento sexual humano é a expressão de um impulso poderoso: Eros, o instinto de vida. Esta expressão desenvolve-se em várias fases: 1. A fase oral. A criança procura gratificação através da boca (chuchando, pondo coisas na boca). 2. A fase anal. As sensações prazerosas da criança estão focadas no ânus (eliminação e retenção de fezes. Esta é também a fase de treino de ir à casa de banho). 3. A fase fálica. A criança começa a interessar-se pelos órgãos sexuais. Durante esta fase, os conflitos formam-se, nomeadamente o amor pelo progenitor do mesmo sexo e odio pelo progenitor do sexo oposto do seu (o chamado Complexo de Édipo nos homens e o Complexo de Electra nas mulheres). Quando estes conflitos estão resolvidos de uma forma ou de outra as crianças entram no 4. Período de latência, durante o qual todos os desejos sexuais são reprimidos. Contudo, são novamente despertados com toda a intensidade durante a puberdade, quando o adolescente entra na 5. Fase genital. Os impulsos parciais (oral, anal, e fálica) encontram o seu próprio equilíbrio. A sua integração bem sucedida resulta em “maturidade genital”, esto é, a habilidade de entrar em relações heterossexuais. Se, por outro lado, alguma coisa correr mal nas fases iniciais, a maturidade genital não é alcançada e a expressão sexual está comprometida em varias maneiras possíveis.

Este sumário é, claro, superficial. As teorias de Freud são em si desenvolvidas em várias etapas durante muitos anos e são mais complexas do que possam ser explicadas aqui. No entanto, como já referimos anteriormente, os investigadores sexologistas de hoje já não prestam muita atenção a estas teorias. Também já não acreditam no “impulso sexual”. Em vez disso, agora preferem descrever o comportamento sexual como um “guião”.

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