Prevenção de DST’s: Alteração do Comportamento
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Sexo Seguro - Notas Históricas
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As primeiras “Guidelines sobre Sexo Seguro” No final dos anos 60 e início da década de 70, os EUA e a Europa presenciaram a “revolução sexual”. Um novo movimento de mulheres e várias “minorias sexuais” começaram a organizar e a lutar pelos seus direitos. Em S. Francisco, uma comunidade lésbica e gay crescente apreciaram a liberdade sexual. Contudo, esta liberdade, cedo revelou um lado negativo – um aumento das doenças sexualmente transmissíveis. Por esta razão, uma nova associação médica de homossexuais, Bay Area Physicians for Human Rights (BAPHR), muito precocemente recomendou a utilização de preservativos. Quando, vários anos mais tarde, a SIDA começou a aparecer, esta recomendação expandiu-se para cobrir uma grande variedade de contactos sexuais. Estas primeiras “SIDA Guidelines Sexo Seguro” foram fortemente divulgadas por toda a cidade, por exemplo, na forma de pequenos cartões que podiam ser transportados em pequenas carteiras ou bolsos da roupa. As guidelines diferenciaram as práticas sexuais em “seguras”, “possivelmente seguras” e “inseguras”, e assim pretendiam atingir dois objectivos principais: 1. Contrariar o pânico crescente pela criação de consciência de diferentes graus de risco. 2. Promover alguma tranquilidade para o facto destes riscos não significarem o fim dos contactos sexuais. A estratégia funcionou em S. Francisco, porque a sua comunidade homossexual era suficientemente informada para aceitar estas distinções. Esta medida não funcionou sempre noutros locais. Algumas comunidades consideraram estas linhas de orientação demasiado complicadas, e foram substituídas por conselhos mais simples, sobre a utilização do preservativo.
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1984: cartões de bolso, distribuídos pela SF AIDS Foundation, frente e verso. (Clique na figura)
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