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As relações sexuais podem estar entre as experiências mais sãs e agradáveis da vida. Infelizmente, também se permite que algumas vezes sejam fonte de miséria, sofrimento e até mesmo morte. Um exemplo dramático é a continuação da disseminação de infecções perigosas através das relações sexuais. Isto é especialmente perturbador uma vez que, com as precauções apropriadas, tais infecções podem facilmente ser evitadas. Pelo menos uma dessas infecções pode ser prevenida através da vacinação (Hepatite B) e as outras através de comportamentos de sexo “seguro”. Algumas pessoas são capazes de permanecerem abstinentes do ponto de vista sexual e assim evitar todos os riscos. Outros vivem uma relação exclusiva com um só parceiro. No entanto, o parceiro pode secretamente ter outros contactos sexuais. Realmente, muitas mulheres e homens não são nem abstinentes, nem sexualmente exclusivos. Nestes casos, a prática de “sexo mais seguro”, ou pelo menos, o uso sistemático e correcto do preservativo, pode fornecer uma boa protecção.
No entanto, por várias razões, muitas pessoas não conseguem utilizar qualquer protecção. Alguns por inibições de carácter pessoal, mas que também podem ser obstáculos objectivos: Muitas mulheres e homens não estão informados, ou estão mal informados sobre as DST’s e a sua prevenção, outros não podem ser testados e não podem obter tratamento médico. Para outros ainda, os preservativos são muito caros, são difíceis de obter ou estão mesmo indisponíveis. Finalmente, em algumas sociedades as mulheres têm menos poder para se protegerem a elas próprias, se os homens se recusarem em cooperar. Portanto, as DST’s não são apenas um problema médico, mas também um grande problema social, cultural, bem como um problema político.
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