Os Factos

Prevenção de DST’s: Alteração do Comportamento

Sexo Mais Seguro - Problemas da Promoção do Sexo Mais Seguro

Problemas Políticos - Os Factos
Os governos cometem um erro sério se se envolverem em campanhas de prevenção sem primeiro fazerem uma averiguação da situação epidemiológica actual. Afinal de contas, faz pouco sentido encher o país de cartazes com mensagens sobre a SIDA se a infecção estiver relacionada com comportamentos específicos ou limitada a subgrupos de população. O primeiro objectivo deve ser portanto identificar quem são as pessoas infectadas, onde foram infectadas, como e por quem. Uma vez que se saiba exactamente quem está em risco e porquê, mensagens específicas podem ser dirigidas para grupos claramente definidos, aumentando assim a probabilidade de parar a epidemia numa fase inicial. Por estas razões, é necessário oferecer
testes anónimos gratuitos e entrevistar todos os que estiverem infectados. Mais uma vez, estas entrevistas devem ser conduzidas de forma anónima por investigadores independentes, e as respostas devem ser utilizadas com fins unicamente estatísticos. Eles não devem fazer parte dos registos médicos de nenhum indivíduo. Se, por outro lado, os testes e entrevistas forem efectuados pelo mesmo médico, que registe os resultados num arquivo facilmente identificável, muitos homens e mulheres em risco evitarão ser testados. Aqueles que acabarem em gabinetes médicos vão simplesmente mentir, especialmente se ficaram infectados por contactos homossexuais, utilização de drogas endovenosas ou outros comportamentos estigmatizados. Como resultado, as estatísticas sobre a transmissão VIH serão enganosas, e perde-se uma oportunidade precoce de controlo da infecção através de uma intervenção dirigida na população.

Exemplos de cenários precoces possíveis e alvos de resposta
Se os testes e entrevistas anónimos em certos países revelarem que os seus soldados são a principal fonte da infecção pelo VIH, isso pode ser útil para os terem especificamente como alvo. Se se encontrar que os contactos bissexuais são um importante factor na transmissão do VIH, então pode ser útil distribuir material apropriado para esta população. Se, por outro lado, a utilização aumentada de drogas em discotecas contribui para relações sexuais desprotegidas, então são necessárias guidelines específicas tendo em conta estes factos. Finalmente, é sempre necessário passar a mensagem de “sexo mais seguro” àqueles que já sabem estar infectados. Os materiais acima foram desenvolvidos na Alemanha (os primeiros três a partir da esquerda) e França (o da direita). São mostrados aqui apenas a título exemplificativo. Eles não são indicativos da precocidade da transmissão ou dos padrões de transmissão nesses dois países.

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