|
Problemas Políticos - Serviços de Saúde O facto de existirem fármacos mais baratos para o tratamento da SIDA em muitos países desfavorecidos não resolve por si só o problema. Em alguns destes países, os sistemas de saúde faliram, e como tal, é difícil entregar os fármacos a todos aqueles que necessitam deles. Muitas vezes, as medidas impostas por autoridades estrangeiras levaram a retrocessos no sector da saúde. Em algumas áreas, os médicos e enfermeiros simplesmente foram-se embora e outras nunca tiveram pessoal de saúde suficiente para a implementação de novas medidas. Em muitos países em desenvolvimento mais de 90% dos infectados não têm conhecimento do seu estado de infecção pelo VIH e, assim, são contagiosos para outras pessoas. Apenas algumas pessoas têm acesso a testes e aconselhamento. Mesmo que eles saibam do seu estado de infecção, muitas vezes não têm o acesso suficiente a preservativos, que muitas vezes são escassos. Nestas circunstâncias, os países com serviços de saúde inadequados devem dar prioridade à melhoria e expansão dos próprios serviços. Tendo tudo isto em consideração, foi recentemente proposta uma estratégia promissora contra a SIDA, pelo Grupo de Trabalho de Prevenção Global contra o VIH, um painel de peritos de saúde pública convidados por duas Fundações Americanas. O seu relatório recomenda uma combinação de programas de prevenção e de tratamento. Isto significa, na prática, a promoção da utilização do preservativo, aconselhamento e realização de testes voluntários para o VIH, a administração de drogas para prevenção da transmissão do VIH da mãe para a criança. As campanhas adicionais para modificação do comportamento podem fazer a diferença para certas pessoas em risco: Promoção da abstinência e/ou relações sexuais exclusivas, fornecimento de agulhas novas para os consumidores de drogas, etc,. Por outras palavras, estratégias de prevenção e tratamento podem e devem andar de mãos dadas: os testes, aconselhamento e tratamento pode trazer milhões de pessoas aos cuidados de saúde, onde os profissionais de saúde podem reforçar as mensagens de prevenção.Os perigos de uma pandemia da SIDA são enormes e continuam a crescer. Por isso, desde 1998, a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o apoio das Nações Unidas, promoveram o “Dia Mundial da SIDA” que é a 1 de Dezembro de cada ano. Esse dia ajuda a lembrar o mundo da sua obrigação em lutar contra a doença em todas as frentes, e a cuidar de todas as vítimas desta doença.
 |
|