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Para além da abstinência sexual, o preservativo é o método mais antigo de prevenção de DST’s. Apesar disso, durante séculos era melhor conhecido como “profilático”. Já no século XVI, Gabriele Fallopio inventou uma bainha de linho, que se colocava sobre as glândulas do pénis, que supostamente protegeria contra a infecção pela sífilis. No século XVIII e início do XIX, os preservativos concebidos com tripa de ovelha ou especialmente tratados com linho tornaram-se mais comuns e, em meados do século XIX, com a vulcanização do plástico a produção massiva dos preservativos ficou facilitada. Quando se descobriu a cura para a sífilis e outras DST’s bacterianas, os preservativos eram utilizados essencialmente como contraceptivos, mas com o aparecimento da SIDA, em 1980, eles ganharam novamente popularidade na prevenção das DST’s. Para além disso, as autoridades de saúde pública começaram a recomendar a utilização do preservativo e, muitos governos, tentaram controlar a nova epidemia com campanhas nacionais sobre o preservativo, dirigidas ao público em geral. Infelizmente, alguns homens não usavam o preservativo, quer porque não gostavam do procedimento de o colocar durante o jogo amoroso, ou porque reclamavam que o preservativo lhes diminuía a sensibilidade. Contudo, os novos preservativos são tão finos que esta queixa é menos válida do que antigamente. Algumas pessoas são alérgicas ao látex, mas para elas já existem actualmente disponíveis preservativos sem látex. Consequentemente: com todas estes factos em consideração, o preservativo é ainda o meio mais simples, seguro e consequentemente a melhor protecção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Os preservativos não são caros e podem ser comprados sem prescrição em farmácias ou máquinas de venda pública.
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