Prevenção de DST’s: Alteração do Comportamento

Sexo Mais Seguro - Problemas da Promoção do Sexo Mais Seguro

Problemas Culturais - Religiosos
Todas as religiões possuem regras sobre o comportamento sexual. Estas regras podem ser poucas ou muitas, gerais ou específicas, restritivas ou não, mas são seguidas pelos fiéis. Qualquer programa de prevenção da SIDA que tente mudar o comportamento sexual, deve ter em conta a visão das religiões da população alvo. Por exemplo: O uso do preservativo foi aceite por umas religiões e condenado por outras.
Na Tailândia, o “programa 100% preservativo” teve a ajuda dos donos dos bordéis e foi apoiado pelos monges Budistas. Isso contribuiu grandemente para o sucesso do programa. Em contraste, a Igreja Católica Romana proíbe o uso de preservativos em qualquer circunstância. Isto torna difícil para os oficiais de saúde nos países predominantemente católicos promover o uso do preservativo de forma tão vigorosa como queriam. O resultado é uma campanha menos eficaz e de mensagens confusas: O uso do preservativo é bom e mau, bom do ponto de vista da saúde pública, mas mau do ponto de vista religioso, bom para o corpo, mau para a alma.

Como regra, as três grandes religiões monoteístas – Judaísmo, Cristianismo e Islão – defendem que o contacto sexual deve dar-se apenas após o casamento. No entanto, houve e ainda há, movimentos mais conservadores e mais liberais dentro destas religiões. Logo elas não apresentam uma visão uniforme. Por exemplo, a maior parte das Igrejas Cristãs Protestantes são agora a favor do uso do preservativo como protecção contra a SIDA e outras DST’s, também como a maior parte das autoridades religiosas no Judaísmo. No Islão, a maior parte dos professores religiosos desencoraja o uso do preservativo como contraceptivo mas declara-o admissível como prevenção para as DST’s.