Problemas Económicos

Prevenção de DST’s: Alteração do Comportamento

Sexo Mais Seguro - Problemas da Promoção do Sexo Mais Seguro

Problemas Económicos
A
Organização Internacional do Trabalho (ILO) estimou que, em 2004, mais de 36 milhões de trabalhadores produtivos estavam infectados com VIH. Isto significa que num futuro não muito distante, haverá milhões de trabalhadores demasiado doentes para contribuir para a economia, e os países mais atingidos estão entre os mais pobres. E não é só isso: quanto mais gente deixar de trabalhar, a epidemia da SIDA vai originar a menor conhecimento e experiência em áreas importantes como a educação e cuidados de saúde. Além do mais, como resultado da desigualdade entre os sexos em muitos dos países afectados, mais mulheres do que homens continuarão a ser infectadas. Ao mesmo tempo, estas mulheres, devendo cumprir o seu papel tradicional, irão ter, cada vez mais, de tomar conta de familiares doentes estando menos disponíveis para trabalhar fora de casa. Isto acontece especialmente se não tiverem acesso ao tratamento. Enquanto elas vão enfraquecendo e morrendo, milhões de órfãos da SIDA serão deixados por conta própria.

A SIDA é por isso um assunto laboral. Mesmo por razões puramente económicas as pessoas com SIDA, devem trabalhar o maior tempo possível. Onde existir a estigmatização e a discriminação, estas devem ser erradicadas. A ILO elaborou um Código de Conduta que, se for seguido, pode terminar com alguns problemas. Em qualquer caso, a SIDA está a tornar-se num factor negativo para a economia de vários países, e ignorar a ameaça crescente não vai ajudar. Assim, a ILO chegou à conclusão que os custos directos e indirectos da inacção são bastante superiores ao custo dos tratamentos.

Felizmente, tratar a SIDA tornou-se mais barato em muitos países pobres, onde os produtores de genéricos fornecem medicação a preços mais acessíveis do que o custo original. Encorajadas por este desenvolvimento as Nações Unidas estabeleceram a elas próprias o objectivo de fazer chegar medicação mais barata a pelo menos 3 milhões de pacientes até 2005.

“3 por 5”: "Tratar 3 milhões até 2005"
Tendo em consideração os números de casos de SIDA em muitas regiões pobres do mundo, a Organização Mundial de Saúde e a UNAIDS começaram com uma iniciativa denominada “3 por 5”. O objectivo é fornecer terapêutica anti-retroviral a 3 milhões de pessoas com VIH/SIDA nos países em desenvolvimento até ao final de 2005.

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